sábado, 2 de agosto de 2008

Principais Batalhas

Batalha do fanfa:
Foi um dos primeiros conflitos travados durante a Revolução Farroupilha, entre as forças da República Rio-Grandense, sob o comando de Bento Gonçalves da Silva, e as do Império do Brasil, comandadas por Bento Manuel Ribeiro.
Data 3 e 4 de outubro de 1836
Resultado: Acordo para a rendição dos farroupilha descumprido, prisão de muitos revoltosos.
Nesta ocorre a prisão de Bento Gonçalves, que é exilado para a Bahia onde serve como inspiração para a revolta .
Dia 3: as forças imperiais fecharam o cerco por terra. As forças farroupilhas resistiram, sabedores da proximidade de tropas lideradas por Crescêncio de Carvalho.
Dia 4: era formalizada a capitulação. Muitos revoltosos jogaram suas armas no rio, ao invés de entregá-las aos imperiais. No momento em que confraternizavam as tropas, chega Araújo Ribeiro, em pessoa, trazido por John Grenfell. Imediatamente ordena a prisão dos farrapos, desprevenidos e desarmados, não aceitando o acordo. Bento Manuel colabora com a captura. Entre outros, Bento Gonçalves da Silva, Tito Lívio Zambeccari, Pedro Boticário, José de Almeida Corte Real e José Calvet forma presos

Doenças e médicos:

A tentativa de tomar São José do Norte, para garantir um porto, resultou naquele que foi considerado o combate mais sangrento da guerra. Conta-se que as ruas da vila ficaram cobertas de cadáveres. Nele, os farroupilhas tiveram 181 mortos, 150 feridos e 18 deles foram feitos prisioneiros. Os imperiais tiveram 72 mortos, 87 feridos e 84 prisioneiros.

Apesar da violência do evento, ele também é lembrado pelo gesto cavalheiresco do coronel Antonio Soares Paiva, que comandava a guarnição legalista da cidade. Ao término do combate, Bento Gonçalves - que estava à frente das tropas farrapas - lhe enviou uma mensagem, dizendo que se achava sem médico e remédios para seus feridos. O coronel Paiva, então, lhe mandou um médico e metade dos medicamentos de que dispunha. Em agradecimento, Bento libertou todos os prisioneiros legalistas.

http://www.santacasadepelotas.com.br/historia.php

A Santa Casa de Misericórdia de Pelotas é a mais antiga instituição assistencial e hospitalar em funcionamento na cidade de Pelotas, no sul do estado do Rio Grande do Sul.
A idéia do surgimento de um hospital nesta região foi anterior a 1846, quando assolava no Estado, a Revolução Farroupilha. Pretendia-se criar uma instituição modelada nas formas criada por um frade português, em Lisboa, denominada Irmandade da Sta. Casa de Misericórdia.
Em 20 de junho de 1847 foi oficializada a fundação da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, atendendo assim uma população que crescera e sofria as conseqüências da Revolução Farroupilha, desde 1840.
A necessidade de um atendimento clínico e cirúrgico surgiu com a adequação de um ambiente próprio: um hospital. Após a guerra, em 1846, foi necessária a criação de uma improvisada enfermaria para abrigar doentes carentes, localizada na rua Alegre, atualmente Rua Gonçalves Chaves. Em 20 de junho de 1847, foi fundada oficialmente a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas e eleita a mesa administrativa da irmandade, regendo assim o futuro do hospital até 30 de junho de 1848. A posse de sua diretoria foi realizada em 20 de julho de 1847.

Escrito por: Akie

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